Após uma longa espera de nove anos desde o lançamento da expansão Reaper of Souls de Diablo III, os fãs da franquia de um dos ARPGs mais famosos da indústria, têm agora a grandiosa oportunidade de mergulhar, outra vez, no obscuro e bonito mundo de Sanctuary.
O tão aguardado Diablo IV finalmente chegou, e agora, após betas fechados e abertos, permite-me confirmar, com entusiasmo, que a Blizzard continua a manter seus inabaláveis padrões de qualidade que são marca registrada dessa franquia. E olha, que após alguns tropeços em jogos como Overwatch 2, Warcraft III Reforged e Diablo Immortal, a Blizzard conseguiu dar a volta por cima e entregar uma experiência que nós nos acostumamos a ver ao longo das últimas 3 décadas.
Diablo IV chegará para os seus fiéis súditos a partir do dia 6 de junho. Para escrever esta análise, eu pude desfrutar antecipadamente ao máximo dessa incrível experiência, me entregando de corpo e alma tal qual um apaixonado por alguma Helena em uma novela do Manoel Carlos e tendo a sensação de estar revisitando o Projac após anos de espera. No meu caso, o Projac era o Santuário. Eu não imaginava que sentia tantas saudades de um lugar tão inóspito. Mas o fato é que ao ser sugado pelo vício, não há mais volta. Diablo IV é um retorno triunfal da franquia. Mas a questão é: Diablo IV é capaz de agradar anjos e demônios?
Uma evolução necessária e que remete ao passado
Para os fãs mais antigos, acredito que dificilmente haverá algum tipo de rejeição. Diablo IV é tudo aquilo que os fãs pediram, e principalmente, em relação ao Diablo 3. O jogo apresenta mudanças significativas que certamente agradarão os jogadores dos títulos anteriores, mas ao mesmo tempo, se mantém polido o suficiente para não estar com uma jogabilidade datada.
Desde o início, ele mantém a fidelidade à saga Diablo, algo que os fãs como eu, adoramos. A Blizzard aprendeu com os erros do Diablo Immortal e retornou às suas raízes, o que é uma bênção. Diablo IV parece ainda melhor, com uma história interessante e uma mecânica de combate que permite a continuidade das construções de personagens que você já jogava anteriormente em outros jogos da franquia.
A atmosfera do jogo está mais sombria, com tons de terror, em comparação ao puro estilo de fantasia medieval de Dungeons and Dragons presente no Diablo III. Durante as dezenas de horas que joguei, eu pude ver por vários momentos, o quão trevoso, cabuloso e cruel é a nova roupagem de Diablo IV.
Aqui neste novo título, você tem a opção de escolher entre cinco classes diferentes: druida, bárbaro, feiticeiro renegado e necromante. Após testar quase todos durante os testes que aconteceram antes do lançamento, eu resolvi, nesta versão final do jogo para escrever essa análise, jogar com o feiticeiro. E foi usando inúmeras combinações diferentes de builds, que pude experienciar de forma muito gratificante, toda a campanha do jogo.
É válido salientar, que apesar do feiticeiro ser historicamente uma classe que é relacionada ao “modo fácil” de se jogar Diablo, a imensidão de Diablo IV pode surpreender alguns apressados que escolham o feiticeiro para ficar brincando de magia a longa distância. Acontece que aqui, muito mais do que em outros jogos da franquia, você irá ser colocado a prova em vários momentos. Principalmente, nas lutas contra chefes.
O feiticeiro, dependendo da build utilizada, pode ser um alvo fácil para alguns dos chefes. Isso é algo que eu gostei bastante em relação ao equilíbrio do jogo, principalmente se considerarmos os conteúdos endgame, que é exatamente onde o inferno começa. Portanto, não só com feiticeiros, mas qualquer classe que você vá escolher, até que você chegue em uma build ideal, você irá refazer diversas vezes sua árvore de habilidades. Árvore de habilidades, que diga-se de passagem, é um dos pontos que favorecem a acessibilidade de Diablo IV, pois de fato, ele se tornou para mim o jogo perfeito para um iniciante na franquia. É um jogo acessível até para os novatos no gênero.
A classe de feiticeiro, claro, é especialmente recomendada para iniciantes, pois suas habilidades são intuitivas e claras, não exigindo combinações complexas para ataques eficazes, apesar de que, como já citei anteriormente, ela ainda será bem desafiadora para quem vá jogar sozinho. Além disso, se você não estiver satisfeito com as habilidades escolhidas na árvore, Diablo IV permite que você possa resetá-la e redistribuir todos os pontos de habilidade, por um preço acessível em moeda do jogo. Inicialmente, o custo desse reset era alto, mas a empresa decidiu reduzi-lo.
Uma mudança positiva é que não será mais necessário usar corantes para combinar as cores das peças da armadura. Agora você pode alterar a paleta de cores diretamente no armário do seu personagem. No entanto, é importante observar que, para manter uma aparência específica da armadura, você precisa reciclá-la em um ferreiro, caso contrário, ela não será salva. Essa informação é especialmente útil para os fãs da Sanctuary Fashion Week.
Talvez a mudança mais notável em relação aos jogos anteriores seja o sistema de mundo aberto compartilhado com outros jogadores. O cenário do jogo é muito animado e oferece um grande número de atividades nas quais podemos participar, sozinhos ou em grupo. Isso faz com que Diablo IV pareça um MMO, o que é um afastamento significativo do estilo dos títulos anteriores da franquia, que eram muito mais individuais por natureza.
Pela primeira vez na franquia, Diablo IV introduz a possibilidade de utilização de montarias, o que é muito significativo dada a enorme extensão de terreno que iremos explorar durante a aventura. Embora também exista a opção de viagem rápida, ter a capacidade de se mover mais rápido dentro de cada zona pode ser de grande ajuda. É possível desbloquear o seu cavalo inicial avançando nas missões de história do jogo.
E posso afirmar tranquilamente: avance na história até finalmente obter seu cavalo. Focar nisso irá diminuir bastante o tempo que você levaria tendo que lutar com inúmeros minions que irão te perseguir no mapa de um ponto a outro. Em momentos em que você não tem a intenção de fazer grind, a montaria é uma ajuda extremamente bem vinda em meados do seu gameplay.
Finalmente, ao contrário dos três primeiros jogos da série, em Diablo IV teremos uma ampla gama de opções para customizar a aparência física de nosso personagem. Isso nos permitirá criar e projetar nosso personagem de maneira bastante detalhada, algo que não era possível antes e adiciona uma nova dimensão de personalização e profundidade à experiência de jogo.
Matar e saquear
A jogabilidade é exatamente como você deve esperar de um Diablo: avançar pelo mapa e derrotar hordas de inimigos. Você obtém experiência, ouro e itens como armaduras, armas e power-ups ao longo do caminho. Embora o combate possa parecer repetitivo, esse é um dos aspectos cativantes desse tipo de jogo e o que os torna viciantes. No entanto, Diablo IV não é tão profundo a ponto de impedir que você desligue o jogo e faça outras atividades, o que no meu caso é um ponto positivo desse gênero, que me permite nas horas de grind, colocar um podcast para tocar enquanto expurgo o mal de Sanctuary.
Uma das mudanças mais positivas em Diablo IV é a inclusão de missões secundárias mais significativas, que permitem explorar novas áreas do mapa e obter recompensas valiosas. O jogo oferece um mundo mais aberto e menos linear, proporcionando maior liberdade de movimento. Apesar de serem bem interessantes algumas aventuras paralelas, elas não têm tanta variação de objetivo inicial e final. Rapidamente você se verá repetindo inúmeras missões secundárias que, apesar de terem histórias diferentes, o objetivo em si é sempre igual.
Por outro lado, elas estão espalhadas por todo o gigantesco mapa aberto que Diablo IV carrega. Então, a melhor maneira de se aproveitar essas missões sem que elas se tornem repetitivas o bastante, é completá-las de acordo com a sua progressão da história principal. Se a missão secundária está em seu caminho, um certo desvio pode ser bem vantajoso e irá manter o bom ritmo do jogo.
Dungeons, level design e excesso
As tradicionais dungeons estão presentes, é claro. Diablo antes de ser um ARPG, ele é um Dungeon Crawler. E boa parte do seu tempo de jogo após finalizar a campanha, será refazendo várias dungeons em busca de equipamentos melhores. Essa é a fórmula que fez Diablo ser o que é até hoje, e isso não iria mudar em Diablo IV. Você verá inúmeros esconderijos também que servem como um aperitivo para as dungeons principais do jogo, e para este novo título, a Blizzard usou a tecnologia procedural para fazer com que itens, inimigos e outros elementos estejam sempre em lugares diferentes a cada novo desafio. Tudo isso contribui muito para a progressão do jogo de uma forma mais individual.
Em relação ao level design das Dungeons, não posso elogiar de forma tão empolgada. Apesar de tentar seguir a mesma fórmula dos seus jogos passados, eu entendo que a Blizzard poderia ter sido um pouco mais ousada no level design. Alguns jogos como New World, já enxergou que dá para ousar em suas dungeons, colocando sempre alguns puzzles dentro das masmorras, incluindo algumas que necessitam de um grupo bem comunicativo para conseguir finalizá-las.
Eu entendo que a Blizzard pode se sentir um pouco mais acuada, afinal, muitos dos jogadores desse gênero específico de jogo, estão mais preocupados apenas em fazer rapidamente as dungeons repetindo a mesma coisa de sempre: clicar desesperadamente o mouse para matar minions até chegar no boss. Seria uma aposta que talvez não agradasse alguns dos fãs mais tradicionalistas, mas ainda assim, seria louvável.
O mapa é gigantesco. Ele é realmente grande o suficiente para assustar logo de cara quando você o abre pela primeira vez. É normal que os olhos de um fã da franquia comece a brilhar ao perceber que terá todo esse mapa para explorar durante centenas de horas. Existem vários biomas, e para cada bioma, um conjunto de inimigos específicos. Mas é preciso dizer que apesar de grande, o mundo aberto de Diablo IV não é massivo. Ou seja, você irá perceber uma grande repetição de cenários. Em alguns momentos eu cheguei a pensar se era mesmo necessário um mapa tão grande com tanta repetição de design para cada bioma.
Acessibilidade celestial
A adaptação de Diablo III para consoles demonstrou a capacidade desse tipo de jogo funcionar bem com controle, e Diablo IV segue o mesmo caminho. Os controles com o joystick são confortáveis, mesmo com a grande variedade de habilidades disponíveis. Nas cidades, você encontrará outros jogadores, o que torna a experiência menos solitária, mesmo que você esteja jogando sozinho. Além disso, existem eventos no mundo do jogo que permitem a cooperação com outros jogadores para derrotar inimigos poderosos ou concluir missões que estão disponíveis rotineiramente no mapa do jogo.
Diferentemente de outros jogos, como Borderlands ou Dead Island, os itens não são compartilhados. Cada jogador vê apenas seus próprios itens na tela, embora seja possível mostrar um item específico para os outros jogadores ao descartá-lo do inventário. Isso evita a ansiedade de ter itens roubados por outros jogadores, o que pode prejudicar as amizades e afastar uma parte do público.
Ajoelhem-se perante a filha do ódio
Desta vez o inimigo principal de Diablo não é o coisa ruim, o cramunhão, o sem joelho, o tinhoso, o mochila de criança, mas sim a Filha do Ódio, Lilith, mãe de todos os nefalem, uma nova raça resultante da união entre anjos e demônios.
Para começar a falar sobre a história inicial do jogo(evitarei spoilers), é evidente que Diablo IV está seguindo uma direção muito mais sombria em termos de história, temas e tom em comparação com Diablo III. O tom imersivo e sombrio de Diablo IV é facilmente perceptível para qualquer pessoa que tenha jogado ou assistido aos betas que aconteceram nos últimos meses, mesmo sem ter ouvido as entrevistas dos desenvolvedores falando sobre como eles estavam trazendo Diablo IV de volta às raízes mais sombrias de Diablo e Diablo II.
O retorno ao tom sombrio de Diablo IV se mostra evidente em toda jogabilidade e cenas cinematográficas do jogo. Além disso, Diablo IV consolida o mundo como sendo profundamente sombrio logo na primeira cena não cinematográfica do jogo, situada no matadouro do culto canibal. Enquanto Diablo III já apresentava sangue, violência e horror, ele seguia uma abordagem mais amigável e quase caricatural do grimdark em seus gráficos e ambiente.
A cena inicial do matadouro em Diablo IV, com seus níveis extremos de sangue coagulado, órgãos e corpos desmembrados, deixa claro que o tom sombriamente cômico e de desenho animado de Diablo III foi deixado para trás, e Diablo IV leva a sério a sua abordagem gótica e sombria para contar a história de Lilith.
Para te situar sobre quem é Lilith, a filha do ódio, Diablo IV apresenta você a essa criatura, que, cansada da eterna guerra entre o céu e o inferno, cria seu próprio reino chamado ‘O Santuário’, onde os nefalem vivem em paz, longe da interferência dos anjos e demônios, que consideram essa raça uma aberração. Lilith declara guerra ao céu e ao inferno, e cabe a você deter essa rainha mãe das súcubos, convocada por seus seguidores para reinar novamente.
A história se passa 30 anos após os eventos do Diablo III, e você enfrentará desafios para desvendar segredos, enfrentar seres divinos e infernais e lidar com uma narrativa muito mais sombria e sangrenta do que nas sagas anteriores.
Agora, ao compararmos a história de Diablo IV com a de Diablo III, é possível encontrar muitas semelhanças narrativas, embora com tons diferentes. Como mencionado anteriormente, ambos os jogos são sombrios, mas Diablo III possui um tom cômico presente, mesmo que sombrio. Em Diablo III, também descobrimos que os anjos são em sua maioria idiotas que se preocupam mais em derrotar as forças do Inferno do que em garantir a sobrevivência dos humanos.
Tyrael é um dos poucos anjos “bons” que desejam ajudar a humanidade, e por isso é expulso do céu, sua queda literal para o Santuário inicia a trama central do jogo. Portanto, ao longo de Diablo III, nunca vemos as forças do Inferno sendo retratadas como vilões simpáticos, como acontece em Diablo IV. No entanto, Diablo III estabelece a base para os estereótipos dos anjos “heróis” não necessariamente representarem o lado esperado de luz e santidade.
A história do jogo é contada por cutscenes de cair o queixo, de deixar qualquer fã de animação babando. Eu sequer ouso mais comparar com produções cinematográficas, pois o que vi de Diablo IV foram cenas em CGI de uma qualidade que surpreende até os antigos fãs da Blizzard que estão acostumados com suas ótimas cutscenes.
O inferno nunca foi tão bonito
E por falar em beleza, precisamos falar também no quão bonito esse jogo é como um todo. Se perder admirando os belos gráficos e a identidade visual de Diablo IV é algo que irá se tornar recorrente para quem estiver jogando. Existem momentos que o próprio jogo faz questão que você sinta essa sensação de que sabe que está jogando um verdadeiro AAA do gênero. Graficamente, o jogo está totalmente adaptado para a nova geração, ele não deixa a desejar em nada para a maioria dos jogos que estão sendo lançados em 2023. E só isso já é motivo de elogio, pois trata-se de um gênero de jogo que o gráfico não é necessariamente o ponto positivo.
As já mencionadas cutscenes são sempre um caso à parte, mas quando o jogo não usa desse artifício para contar a história, ele usa cenas que acontecem dentro do próprio jogo, e o resultado é ainda assim, excelente. As animações dos personagens durante os diálogos, bem como a dramaticidade corporal durante alguns pontos essenciais da história, nunca deixam a desejar, e é sempre prazeroso acompanhar. Os detalhes das cidades e alguns biomas no mundo aberto deixam o jogo belíssimo, principalmente em grandes TV ‘s e monitores.
Como não poderia ser diferente, as animações durante o combate do jogo é o que realmente salta os olhos. Independente de qual classe você esteja usando, todas elas contam com habilidades únicas que são extremamente satisfatórias visualmente. Cada grande encontro, sempre é épico não só pelo ótimo combate do jogo, mas também por todos elementos visuais presentes nele e que compõem um grande jogo.
A seção fonográfica do jogo é um espetáculo à parte. Desde a primeira cena, passando pelos combates, até os momentos mais calmos, é possível se deliciar com a trilha sonora de Diablo IV. Com composições que agregam muito na imersão do jogo, se você se sentir para baixo, basta aumentar o som underground do diabo, como já dizia Zeca Baleiro.
Desempenho
Como já mencionei, Diablo IV é bonito. Muito bonito. E tem um mapa grande, muito grande. E de quebra, ainda é um gênero que vai encher sua tela de dezenas de inimigos a todo momento. E isso, é claro, requer muito processamento. Para os fãs de Diablo IV, e que eu acredito que a maioria esteja no PC, posso afirmar que talvez Diablo IV não vá entrar para o hall da fama dos lançamentos problemáticos do ano. Ele não tem problemas de desempenho que vá estragar a experiência do jogo, ou torná-lo injogável, como vimos em alguns títulos lançados nos últimos meses.
Pude testar o jogo usando uma RTX 2070 Super, 40gb de Ram e Ryzen 7 3700x. Uma configuração que atende os requisitos recomendados. Durante as dezenas de horas que joguei até escrever essa análise, tive que conviver com stutter, ou seja, por mais que a taxa de quadros do jogo estivesse durante 99% do tempo bem alta e equilibrada, o jogo ainda apresentou alguns engasgos, e isso pode atrapalhar você, da mesma forma que me atrapalhou. Repito: não é algo que chegue perto de lançamentos mais conturbados, mas aconteceu comigo.
Por sorte, segundo a Blizzard, esses problemas provavelmente serão corrigidos já no lançamento do jogo, já que ela prometeu um patch day one para corrigir esses e outros problemas que o jogo carrega consigo. Cabe a nós, filhos de Lilith, torcer para que assim seja.
Vale a pena?
Devido ao acesso antecipado para escrever esta análise, não pude desfrutar de algumas coisas que estarão disponíveis de fato apenas quando o jogo lançar, como o mercado, a sensação de concluir uma dungeon em grupo, as interações sociais no meio do mapa, entre outros. Apesar de ter um gostinho disso nos betas que aconteceram, ainda assim, preciso saber muito sobre o endgame, e para explorar ele ao máximo, é claro que é muito melhor com os amigos.
Sobre o endgame, a única coisa que posso afirmar, é de que o jogo trata a campanha como um grande tutorial, que irá te ensinar e desafiar da maneira mais equilibrada possível. Então, pode se preparar para um vasto conteúdo e dezenas de horas de Diablo IV para explorar com a comunidade.
Tratando propriamente sobre o jogo em si, e sua campanha, eu diria que ela por si só, já valeria o investimento caso você seja um grande fã da franquia. Para os novatos, como já mencionado neste texto, eu posso também recomendá-lo, pois é a melhor porta de entrada da franquia. O jogo infelizmente conta com alguns engasgos no PC, pouca variedade de missões criativas e um level design que pode deixar a desejar alguns fãs que estavam mais ansiosos pelas dungeons do jogo.
Apesar de ter gastado dezenas de horas, eu sinto que ainda terei muito mais do que aproveitar quando o jogo for finalmente lançado oficialmente. A nova proposta de tornar Diablo quase que um MMORPG, é muito bem vinda ao meu ver. E isso faz com que a minha experiência solo tenha sido apenas uma ponta do iceberg. Diablo IV sem sombra de dúvidas, mantém o legado de uma das franquias que me fizeram perder noites de sono na minha infância. Ave, Lilith!