Sker Ritual, um sucessor “espiritual” de Maid of Sker, distribuído e desenvolvido pela Wales Interactive, é um FPS cooperativo para até 4 jogadores, com um tema sombrio semelhante ao seu antecessor. No entanto, possui grandes semelhanças com jogos como Left 4 Dead, e principalmente com CoD Black Ops 2 Zombies, o que despertou certa nostalgia e diversão.
Vale citar que não é uma continuação, é apenas um jogo com outra proposta no mesmo universo de Maid of Sker.
Começo Estranhamente Fácil…
Sker Ritual possui diversas histórias, que até o momento são 4, cada uma com cenários, desafios e conteúdo próprio e único, dentre eles chamados de Terras Amaldiçoadas de Lavernock, As Cinzas do Hotel Sker, o meu favorito, Esgotos dos Mortos e, por fim, Fortaleza da Amante Mortal, que são histórias bem legais e interessantes, algumas podendo envolver mais, e outras… nem tanto.
A minha primeira experiência com Sker Ritual foi marcada pela minha curiosidade e desejo de descobrir cada lado obscuro dessas histórias fascinantes. Me decido por começar com o caminho no modo fácil para me familiarizar com as mecânicas antes de me aventurar em terrenos mais difíceis. No início, tive uma impressão de que tudo estava sem dificuldades, uma ilusão doce que logo seria desafiada pela evolução da gameplay. Com o tempo, percebi que o jogo começava a ser mais difícil. A cada passo, minhas habilidades eram testadas por inimigos mais fortes.
Assim, decidi entrar no modo cooperativo. Parecia ser uma escolha interessante me unir com outros jogadores. Além disso, que escolha inteligente foi essa! As coisas não apenas se tornaram mais tranquilas, mas também se tornaram mais divertidas e agradáveis. A experiência ficou incrivelmente memorável devido à sensação de você receber auxílio e auxiliar outros jogadores, este é um game que sem dúvidas, é feito para jogar com os amigos ou pessoas aleatórias.
Labirinto do Cordeiro
Já que falamos um pouco da minha experiência, vamos falar um pouco de como funciona o jogo. Somos lançados em um cenário onde precisamos completar diversos objetivos. Como todo bom FPS, temos que matar hordas e hordas de inimigos, e a cada inimigo que eliminamos, recebemos uma quantia. Com esse dinheiro, posso comprar novas armas, recursos ou até mesmo a volta em batalha, no estilo do modo Zombies do Black Ops 2.
Um dos pontos mais interessantes do Sker Ritual é sem dúvidas a variedade de inimigos que são apresentados. A classificação é desde comum, a elite e os chefes se destacam dentro dessa diversidade. Foi notável como alguns inimigos de Elite apresentaram dificuldades significativas, exigindo mais tempo e riscos para derrotá-los. A tensão do tudo ou nada e a satisfação ao superar um inimigo de tal natureza surgem quando você se enfrenta a um oponente forte, com muita vida e dano.
Este fator ajudou muito a tornar a minha experiência ainda mais divertida e desafiadora, que requer muita concentração e dedicação para enfrentar, sem considerar, a horda que vem junto com algum boss ou elite, então as coisas que já estavam complicadas, ficam muito pior.
Ao derrotas tais inimigos eu fui recompensado com dinheiro que posso usar para várias coisas à medida que avançava. Podendo gastar esses dinheiros para comprar novos armamentos, desde os mais simples até os mais poderosos. Além disso, pude usar as moedas para abrir portas fechadas que escondem tesouros preciosos ou rotas secretas que conduzem a lugares escondidos no mapa.
Mas as recompensas não param por aí. Espalhados pelo mapa, encontro ‘Perks’ únicos, habilidades especiais que podem conceder vantagens significativas durante o combate ou na exploração do ambiente.
Além das moedas, cada vitória sobre os inimigos também me concede experiência, o famoso XP, que é crucial para o desenvolvimento das minhas habilidades ‘paranormais’. Essas habilidades me permitem desencadear poderes sobrenaturais, como lançar chamas ardentes sobre meus oponentes, criar explosões congelantes para congelar meus adversários ou fortalecer meus próprios poderes de cura para conceder buffs adicionais ao usar itens de cura.
Conforme eu pude aumentar a minha experiência, desbloqueei a capacidade de aprimorar essas habilidades paranormais, tornando-as mais poderosas e eficazes contra infinitas hordas de inimigos que encontro pelo caminho. Além disso, também posso investir minha experiência em melhorias para meus equipamentos, como aumentar o dano das minhas armas, reforçar a resistência da minha armadura ou adicionar efeitos adicionais aos meus ataques.
Sem Perrengues no Hotel
É óbvio que a otimização técnica é um dos pontos fortes deste título, de acordo com a experiência do jogo em duas configurações de hardware bem distintas. O desempenho foi notavelmente suave e satisfatório ao ser testado em uma máquina com especificações mais robustas, equipada com um processador Ryzen 5 3600, uma placa de vídeo RX 6600 e 16 GB de RAM a 3200MHz.
Ao ser testado em uma máquina com especificações robustas, equipada com um processador Ryzen 5 3600, uma placa de vídeo RX 6600 e 16 GB de RAM a 3200MHz, o desempenho foi notavelmente suave e gratificante
A capacidade de ajustar as configurações gráficas de “muito baixo” até “muito alto” e ainda manter uma média de 90 FPS á 130 FPS 1080p, sem utilizar qualquer tipo de upscale, é impressionante. Isso não apenas garante uma jogabilidade fluída e responsiva, mas também destaca a atenção aos detalhes dos desenvolvedores em oferecer uma experiência visualmente rica e envolvente…que irei falar um pouco agora.
Mesmo em configurações gráficas mais baixas, a qualidade dos gráficos é boa, com cada cenário apresentando um design único e detalhado. Isso significa quem quiser preferir priorizar o desempenho podem desfrutar de uma experiência agradável, sem comprometer a imersão nos macabros ambientes do jogo.
No entanto, um dos pontos que poderia ser melhorada é a trilha sonora. Embora considero como “ok” não há elementos particularmente marcantes que se destaquem, que fazem você colocar no seu Spotify e escutar.
Já que falamos de uma configuração até que relativamente forte, testamos também em uma configuração “simples” e de entrada, com Intel i5 10400F, GTX 1050 com 4GB de VRAM, e dois pentes de 8 GB de RAM com 3200MHz. Aqui temos pontos interessantes. Como não entrei em detalhes da primeira configuração, aqui vamos nos aprofundar um pouco mais.
Nas configurações muito baixas, tivemos um desempenho notável, com uma média de 126 FPS, algo extremamente jogável. Pulando para o baixo, a média continuou basicamente a mesma, em 125 FPS. Agora, melhorando os gráficos para o médio, tivemos uma média de 111 FPS, algo que ainda é muito bom. Porém, agora temos um problema: no alto, a média foi de 80 FPS, continuando extremamente jogável e fluido, porém houve quedas extremas de FPS. A todo momento achei que meu jogo ia simplesmente dar o famoso crash de tanto travar, algo que não aconteceu na primeira configuração que é totalmente AMD.
Abaixo temos um vídeo mostrando o desempenho juntamente com gameplay, além da configuração recomendada para o segundo setup.
Como vimos, Sker Ritual é extremamente jogável na maioria dos hardwares. Porém, a grande questão… existem bugs? A resposta é que durante a minha gameplay, eu não encontrei algum bug que atrapalhasse minha experiência de jogo. Alguns poucos de textura, porém é necessário ficar encarando FIXAMENTE o local para notá-los. Outro que vale citar é que toda vez que alterei uma configuração gráfica, tive que reiniciar o jogo, mesmo o jogo não sinalizando isso.
Conclusão
Sker Ritual, embora não seja uma continuação direta de Maid of Sker, emerge como um sucessor “espiritual” com uma proposta única. Distribuído e desenvolvido pela Wales Interactive, este FPS cooperativo para até 4 jogadores mergulha os jogadores em um universo sombrio, evocando nostalgia e diversão com suas semelhanças notáveis com jogos como Left 4 Dead e CoD Black Ops 2 Zombies.
Explorando suas diversas histórias, cada uma com cenários, desafios e conteúdos próprios, como as Terras Amaldiçoadas de Lavernock, As Cinzas do Hotel Sker, Esgotos dos Mortos e a Fortaleza da Amante Mortal, Sker Ritual me proporcionou uma experiência divertida.
Minha jornada inicial foi marcada pela curiosidade dos cenários macabros e configurações, começando no modo fácil para me familiarizar com as mecânicas antes de enfrentar desafios mais difíceis. Ao longo do caminho, descobri a emoção e a loucura divertida do modo cooperativo, tornando a experiência ainda mais agradável.
No gameplay, fui confrontado com uma variedade de inimigos, desde os comuns até chefes e elites, cada um apresentando desafios únicos. A obtenção de experiência e dinheiro após derrotar esses inimigos me possibilitou o aprimoramento de habilidades paranormais e aquisição de armamentos mais poderosos.