Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder’s Revenge me transportou de volta para minha infância de forma surpreendente. Desenvolvido pela Tribute Games e distribuído pela Dotemu e Gamera Games, o jogo é uma verdadeira carta de amor aos clássicos, principalmente ao icônico Turtles in Time. Desde os primeiros minutos, fica claro que a essência do que fez os jogos das Tartarugas Ninja tão memoráveis está aqui, embalada por um estilo moderno, mas repleta de nostalgia.
Com a chegada da DLC Radical Reptiles, o jogo trouxe ainda mais motivos para eu continuar jogando. Dois personagens clássicos do desenho de 1987 entram em cena: Mondo Gecko e Mona Lisa. Cada um deles adiciona novas camadas de jogabilidade, algo que simplesmente me encantou.
Mondo Gecko: Estilo e Velocidade Sobre Rodas
Mondo Gecko sempre foi um dos meus favoritos do universo das Tartarugas. Sua introdução no jogo não decepciona. No campo de batalha, ele usa seus punhos para desferir golpes rápidos e certeiros, enquanto seu skate não é apenas um acessório visual, mas uma parte integral de seu estilo de combate. Ele pode usá-lo para se deslocar rapidamente pela tela e até como apoio em alguns ataques.
A mecânica do skate de Mondo é algo que realmente chamou minha atenção. A sensação de fluidez enquanto ele desliza pelos cenários dá uma dinâmica incrível ao gameplay. Além disso, sua origem como um skatista rebelde mutante é uma homenagem direta aos fãs das antigas, e é impossível não sentir a nostalgia cada vez que ele aparece na tela. É a união perfeita entre estilo e jogabilidade.
Mona Lisa: Força e Graça
Já a Mona Lisa foi uma surpresa para mim. Sempre gostei da sua história nos desenhos, e vê-la em ação no jogo foi incrível. A personagem não só traz o carisma de uma guerreira mutante, mas também se destaca em combate com ataques rápidos de soco e golpes especiais que envolvem reagentes químicos. Essa combinação química em suas habilidades cria um diferencial interessante, e algo que me pegou de surpresa foi sua fluidez em combate, quase como uma dança.
Aliás, a referência à sua formação como bailarina é evidente nos movimentos graciosos com que ela se move pelo campo de batalha. Ela combina agilidade e estratégia de maneira única. De todos os novos personagens, ela foi quem mais me cativou pela originalidade.
Uma Obra de Arte Viva
Se tem algo que me conquistou desde o primeiro momento em Shredder’s Revenge foi o visual. O estilo pixel art é nostálgico, sim, mas não se deixe enganar: ele é meticulosamente detalhado e vibrante. Cada cenário, cada personagem, foi desenhado com tanto carinho que você sente estar jogando dentro de um desenho animado dos anos 80. Essa fusão de modernidade e nostalgia cria uma experiência única. O design dos novos personagens, Mondo Gecko e Mona Lisa, também segue essa linha – eles se misturam perfeitamente ao estilo retrô, mas ao mesmo tempo trazem algo fresco, revivendo a memória do desenho com uma nova camada de vida.
Desempenho
A performance do jogo também foi um show à parte. Rodando em uma configuração com um Ryzen 5 3600, RTX 4060 e 16GB de RAM, pude jogá-lo em 1080p nativo com uma média estável de 179 FPS. Tudo fluía perfeitamente, sem travamentos ou bugs que atrapalhassem a experiência.
Um Clássico Moderno
Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder’s Revenge não é apenas uma homenagem ao passado – ele é a prova de que jogos clássicos podem renascer com toda a força no presente. A DLC Radical Reptiles veio para somar a essa experiência, trazendo personagens que não apenas honram suas raízes, mas também renovam o gameplay de maneira surpreendente. Se você, assim como eu, cresceu assistindo e jogando as aventuras das Tartarugas Ninja, este jogo vai tocar seu coração de forma profunda. E mesmo que seja sua primeira vez nesse universo, a ação intensa, os visuais incríveis e o charme desses personagens são suficientes para te prender.
Este é o tipo de jogo que fica na sua cabeça – como uma boa pizza compartilhada com as Tartarugas.