O ano de 2019 está chegando ao fim, e com ele chegam também as famosas retrospectivas, para nos lembrar do que aconteceu durante o ano, certo? Pensando nisso, o Gamer Point preparou uma retrospectiva especial, mostrando os games que se destacaram de forma positiva ou negativa durante esse ano. Veja:

Os Melhores:

Call of Duty: Modern Warfare

O reboot de um dos capítulos mais famosos da franquia Call of Duty se destaca pelo enredo de sua campanha, trazendo uma pegada diferente de tudo que havia sido visto até então na franquia. Outro destaque fica por conta do seu multiplayer multiplataforma.

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Vale lembrar que, Call of Duty não teve com quem disputar as vendas, pois sua franquia concorrente, Battlefield, preferiu não lançar nenhum game este ano.

Devil May Cry 5

Outra franquia aclamada pelo público, também ganhou um novo capítulo esse ano. O quinto jogo da série trouxe de volta os protagonistas Dante e Nero, uma trilha sonora e gráficos reformulados, assim como uma jogabilidade adaptada à nova geração.

Sekiro: Shadows Die Twice

Sekiro chegou ao mercado com a seguinte proposta: ser um game desafiador. E conseguiu. Se passando no Japão Feudal, o game chamou atenção por sua dificuldade acima da média e o novo estilo de movimentação.

Sekiro Shadows Die Twice

O game foi premiado como o Jogo do Ano no The Game Awards 2019.

Resident Evil 2 Remake

Trazendo Leon e Claire de volta, o game se destaca pela jogabilidade e gráficos evoluídos, mas sem perder a essência do capítulo.

Os anos que separam o jogo original do remake foram de grande evolução na indústria dos games, fazendo com que a gameplay do novo velho título se tornasse inovadora e ao mesmo tempo clássica.

O sucesso de RE2 Remake ainda abriu caminho para o Remake de seu sucessor, Resident Evil 3, que chegará em breve.

Kingdom Hearts 3

Lançado 13 anos após seu antecessor, o game segue a jornada de Sora, que se junta a Pato Donald, Pateta e companhia para impedir uma força maligna de ultrapassar o universo. O game se situa em diversos mundos (muito bem representados artisticamente, aliás) da Disney/Pixar, e durante a jornada o jogador encontra vários outros personagens do mesmo universo.

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A trilha sonora e a jogabilidade fluida também contribuíram muito para a consagração do game.

Enfim, apesar do velho clichê da luta entre “bem X mal” e a falta de legenda/dublagem em português do game, limitando em parte o alcance do jogo as parcelas mais jovens de fãs e jogadores, o game cumpre o que promete e satisfaz os fãs da franquia.

Days Gone

Com uma história cativante, jogabilidade simples e centenas de “frenéticos” que farão de tudo para acabar com você em um universo apocalíptico, esse jogo certamente te prenderá por horas.

days gone ps4

Acompanhar a história de Deacon St.John e sua moto em meio as hordas de 300 (ou mais) frenéticos é realmente divertido. O universo do game é realmente muito bonito, transmitindo realmente a sensação de se estar em um apocalipse zumbi.

Alguns bugs marcam presença, mas não são capazes de estragar a experiência do jogador.

Star Wars Jedi: Fallen Order

Se Battlefront I e II não alcançaram o sucesso esperado, a Eletronic Arts acertou ao lançar Fallen Order.

O jogo faz jus a tudo que Star Wars representa. Uma experiência empolgante e desafiadora, com história digna de filme, e um visual esplêndido fazem do game uma das melhores experiências do ano.

Need For Speed: Heat

Need for Speed: Heat é tudo o que seu antecessor, Payback, tentou ser e não conseguiu.

A liberdade de customização, uma boa variedade de carros, corridas eletrizantes, uma narrativa simples (mas completa), um visual bonito e um sistema de melhoria dos carros bem executado (diferentemente do horrível sistema do Payback) fazem deste o melhor NFS dessa geração.

A IA talvez deixe um pouco a desejar, assim como o visual dos personagens e o mapa vazio em alguns momentos, mas nada disso acaba com a experiência.

Crash Team Racing

Se você lembra com carinho do jogo lançado originalmente para o PlayStation One, esse jogo é parada obrigatória.

Voce terá a mesma sensação que tinha ao jogar o antigo Crash Team Racing, mas agora com gráficos repaginados e uma jogabilidade melhorada, além de diversas opções de personalização e um multiplayer online (uma realidade distante na época do PSOne) bem divertido.

O Meio termo da Balança:

Death Stranding

Acredite, o jogo de Hideo Kojima é tão “fora da curva” que preferimos não dizer se ele é bom ou ruim. O melhor a se fazer é testar o jogo e ver com os próprios olhos o que esse game pode proporcionar a você.

Não espere um jogo repleto de ação e tiroteios, afinal o objetivo do game não é esse. A movimentação é o ponto chave aqui, além da história, que carrega uma boa pitada de reflexões sociais. A trilha sonora também é um destaque

E independentemente de qualquer coisa, é necessário reconhecer que esse game marca se não o começo, um grande passo para o futuro da indústria dos games, assim como abre portas para a criação de novos games considerados “fora da curva”.

A Surpresa:

Control

Sem o hype de todos os outros citados acima, Control foi a grande surpresa do ano.

Com temática paranormal e uma história envolvente, assim como gráficos impecáveis e jogabilidade agradável, o game é um prato cheio para os fãs de jogos de ação/aventura.

As decepções:

Anthem

Você certamente ouviu falar desse game em algum momento desse ano.

Anthem tinha todo o hype do mundo a seu favor, mas… parece que ele jogou contra o próprio time.

Os problemas técnicos do jogo, assim como a sua gameplay e história decepcionante fizeram de Anthem, um game para se esquecer. O único elemento que se salva aqui é o gráfico, e nada mais.

Tom Clancy’s Ghost Recon Breakpoint

Certamente os fãs esperavam mais de Ghost Recon Breakpoint. O game mudou muito se comparado ao seu antecessor, Wildlands, e isso pode ter atrapalhado. As mudanças foram tantas, que o game se torna mais parecido com The Division, outra franquia da Ubisoft, do que propriamente com Ghost Recon. E o erro pode ter sido justamente esse: ter focado em se parecer com uma receita de sucesso, mas sem preparar terreno para tal.

Os velhos bugs continuavam existindo, assim como as missões bem repetitivas (algo característico também de Wildlands) que não proporcionam nenhuma emoção ao jogador. E o sistema de caixas de loot e recompensas um tanto quanto mal executado também deixaram a desejar.

A ideia de colocar os “ghosts” como caçados, diferentemente do antecessor, onde eram os caçadores, assim como colocar Cole Walker (interpretado por Jon Bernthal, de O Justiceiro), que apareceu em uma das DLC’s de Wildlands como um aliado, agora na pele de um inimigo, pareceu boa, mas a história demora até realmente chegar nele.

A mudança de faixa no enredo do game, saindo do Narcotráfico e focando na Tecnologia, tinha tudo para dar certo. O game também é visualmente bonito. Mas o conjunto da obra decepciona bastante.

Para você, quais foram os melhores e os piores jogos de 2019? Quem surpreendeu e quem decepcionou? Conte-nos abaixo, nos comentários.

*Contribuíram nesse texto Victor Santos e Fernando Sampaio